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Naming: como criar um bom nome para seu negócio?

Se você desenvolveu a ideia, trabalhou duro para entender o mercado e pensar no posicionamento da sua nova marca, mas ainda não tem um bom nome definido, senta aí, vamos bater um papo.

Só no mês de janeiro de 2022, foram abertas 343 mil novas empresas no Brasil. Estas somam um total de 18 milhões de marcas ativas, que provavelmente não tiveram seus nomes escolhidos de forma fácil. Os dados são do último relatório do Mapa de Empresas, do Ministério da Economia.

A escolha de um poderoso nome para sua marca é fundamental para dar início ao posicionamento através de associações, vínculos e do alinhamento com o propósito da empresa. Isso quer dizer que você já inicia a estratégia pelo nome.

Então estamos aqui para te ajudar em um passo mega importante que certamente vai representar uma mudança fortíssima no projeto de marca: Naming.

Processo de naming

Além de identificar e individualizar as marcas, o nome é na maioria das vezes, o contato inicial do público com a empresa e o processo estratégico de criação deste nome, chamamos de Naming.

É no processo de Naming que vamos incluindo atributos e características ao nome da marca. Através do nome, podemos transmitir o posicionamento de uma empresa, quando relacionamos seu significado com sua história ou com as emoções causadas. Também podemos incluir diferenciação e criatividade, que podem tornar este nome memorável e diferenciá-lo dos nomes da concorrência.

Ainda no processo de Naming, a aparência e a valorização estética são responsáveis por despertar sensações, através de cores, formatos e movimentos. Outros dois elementos essenciais fazem parte do processo de criação deste novo nome:  a pronúncia, que analisa as diferenças ou distorções provocadas por sotaques; e a sonoridade, que gera identificação e memorização, através dos sons executados pelo nome ou o efeito da sua pronúncia.

Consultar a possibilidade de registro de marca é também uma etapa do processo do Naming. Nela realizamos uma pesquisa no Instituto Nacional da Propriedade Industrial, uma entidade vinculada ao Ministério da Economia, que garante a transparência das empresas em relação às suas atuações. O INPI também assegura que o mesmo nome não seja vinculado a diferentes tipos de negócios, legalmente.

Mais do que escolher um nome, o processo de Naming cria, define e controla a identidade verbal da sua marca. E por mais que as estratégias possam ser das mais variadas, todas, absolutamente todas, visam agregar valor para a marca.

Quais tipos de nomes você pode escolher

Se cada nome já inicia o processo de posicionamento e agrega valor para uma marca, vamos ver então o que cada tipo de nome pode designar, dando este pontapé na estratégia e já chegar no mercado passando o recado da marca.

Descritivo

Utiliza palavras simples e claras para descrever o que a marca oferece ao seu público. Um nome descritivo para sua empresa agrega transparência e simplicidade ao negócio. Como exemplos temos cases do Estúdio Roxo: Coxinhaz ou Queijuz que se referem a produtos ou podemos citar também o Banco do Brasil, The Body Shop ou Frango Assado.

Os nomes de marca descritivos costumam ser mais difíceis de se registrar por conta da simplicidade dos termos e da grande concorrência. Outra dificuldade neste tipo de nome é quando a empresa expande e agrega novos produtos ou serviços que não estão designados no nome. Então pense nisso, caso prefira um nome descritivo.

Associativo

O tipo de nome associativo inclui aspectos que traduzem que sua marca faz ou oferece de forma associada. Este efeito associa a marca às características do nome, induzindo associações como por exemplo força, agilidade ou veracidade. As marcas Jaguar, Mustang, Minuto (Pão de Açúcar) agregam atributos às empresas e são bons exemplos de nomes associativos.

Patronímico topônimo

O nome patronímico topônimo cria uma ponte direta com a origem da marca. Nesta categoria, se encontram os nomes próprios significativos como no case de Estúdio Roxo, Alê Matos ou nas marcas Ralph Lauren, Walt Disney; e ainda os nomes de lugares que remetem significativamente a marca, como por exemplo Nokia ou Kopenhagen.

São nomes que exigem uma estratégia de storytelling, atrelada ao propósito, mas que depois desta fase, ganham um lugar especial na mente do público.

Acrônimo

Sintetiza a marca de forma direta, definindo o que ela faz através de siglas. Os nomes acrônimos costumam passar por uma fase inicial sendo previamente explicados em suas identidades, depois são reduzidos às siglas. Além de apresentar dificuldade no processo de registro da marca, por conta das siglas e da associação com os setores, é importante pensar na região de atuação da marca, algumas siglas mudam dependendo do idioma.

Então para que um nome acrônimo faça sentido, é necessário uma campanha de marketing bem estruturada que aponte os significados e reforce a importância da sigla.Alguns exemplos deste tipo de nome: C&A, HP, GE, LATAM e KFC.

Trangressor

Costumamos chamar um nome de marca transgressor de diferentão mesmo. Neste aqui rompemos o padrão, fugindo dos termos presos ao segmento ou ao mercado. O que direciona este tipo de nome é sempre a inovação.

Como exemplo temos as marcas Oi, Apple, Orange, Google. Costumam apresentar fáceis características para registro de marca pela exclusividade, porém necessitam de uma boa campanha de branding para fixação da marca.

Bem esperamos que ao ler sobre os tipos de nomes e seus efeitos, você consiga abrir a mente para seguir o processo de naming da sua marca. E se você tem um norte, aqui vai o próximo passo…

Como criar um nome para um negócio novo

Definitivamente você deve ter notado que um bom nome não se cria num estalar de dedos. Exige criatividade, conhecimento de mercado, e mais a fundo, exige conhecimento da essência da empresa.

O nome da sua marca vai ter estampado o propósito, dar dicas sobre o posicionamento e conceito da sua empresa, mostrando porque ela oferece seus produtos ou serviços. E para esta criação é preciso considerar a localização física, o cenário competitivo, visão de futuro, arquitetura de marcas, contato com o público, investimento em comunicação e classes para obtenção do registro de marca. Assim é possível escolher um nome descritivo, caso o investimento em comunicação seja baixo, por exemplo ou optar por um nome inovador, “fora da caixa” se o investimento conseguir trabalhar bem a campanha de branding.

Se o propósito da sua marca está claro, o cenário competitivo (todo o mercado) também e existe clareza do posicionamento onde você pretende chegar, está na hora de agir!

Aqui vai um passo a passo para a criação do nome da sua marca:

1-Brainstorm: reúna ideias e diferentes tipos de opções, sem refinar. Amplie as opções neste momento e saia da zona padrão dos nomes.

2-Invenção: inove e solte a imaginação em cima das opções mais básicas. Assim você pode chegar a nomes simples e poderosos.

3-Identificação de caminhos: eleja os melhores nomes, prevendo o futuro da sua marca. Considere os tipos de nomes existentes e o propósito da marca.

4-Checagem cultural: verifique se os melhores nomes possuem conflitos culturais que podem se contrapor aos valores da marca.

5-Crítica: questione cada um dos nomes para eleger os melhores. Criar um nome a prova de críticas garante o sucesso da marca.

6-Refinamento: refine os nomes que passaram por toda esta jornada escolhendo elegendo o melhor.

Se ainda houver dúvida da escolha do nome, é possível levá-lo para pesquisa ou votação em um público que se assemelhe ao seu público de interesse. Sigilo, discrição e profissionalismo precisam nortear esta pesquisa, afinal o nome de uma marca de sucesso precisa de exclusividade.

E aí curtiu a criação do nome da sua marca? Esperamos que sim e que as dúvidas lá do início do texto tenham sido sanadas. Agora com o nome em mãos, o próximo passo é identidade visual da sua empresa. Sucesso e a gente se vê entre as melhores marcas!

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